Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Breve nota de leitura sobre <i>Um lápis no Punho</i>, de João Ventura
Fragmentos de ficção crítica
Por Dora Gago

Um «riquíssimo livro-biblioteca (a reler e a revisitar)», constituído por «"inúmeras paisagens escavadas, gravadas no papel", cerzidas a lápis, por um “legente”, ou melhor, um leitor cheio de qualidades que transpõe para a escrita» – assim se refere a escritora Dora Nunes Gago a Um Lápis no Punho, do ensaísta João B. Ventura, numa nota publicada no Jornal do Algarve de 28 de fevereiro de 2025. Texto aqui partilhado com a devida vénia, mantendo a ortografia de 1945, adotada pela autora no texto original.

«Ele se apaixonou
Regência verbal e analogia semântica

 «O uso incontestavelmente estabilizado na norma culta é o grande ponto final da mudança linguística» – defende o gramático Fernando Pestana num apontamento dedicado à regência de apaixonar-se com a preposição em, uso que se verifica informalmente no português do Brasil. Texto incluído em 29 de junho de 2025 no mural Língua e Tradição (Facebook) e aqui divulgado com a devida vénia.

 

O que é a <i>manosfera</i>?
Misoginia digital

Neste apontamento, a consultora Inês Gama aborda a palavra manosfera, termo usado para referir uma cultura digital que defende a subalternização da mulher.

<i>Meias</i> e <i>peúgas</i>
E outros pares de sinónimos

Haverá alguma diferença entre meias e peúgas? A distinção pode ter menos que ver com o significado e mais com o estilo da comunicação, sugere o consultor João Nogueira da Costa

Uma cascata de música além do tempo
Sobre Eu sou Elvis, de D.H. Machado
Por Dora Gago

«Imergimos nesta “meditação”, dividida em sete partes, como uma espécie de andamentos musicais cujos títulos são versos profundamente simbólicos» – refere a escritora e professora universitária Dora Nunes Gago acerca do livro Eu sou Elvis, de D.H. Machado, que recria em língua portuguesa o que terá sido, em 1968, o regresso do cantor norte-americano Elvis Presley à atividade musical e ao estrelato. Recensão publicada em 29 de junho de 2025 na revista Caliban e aqui transcrita com a devida vénia, mantendo a ortografia de 1945, conforme o original. 

 

 

«De antes» ou <i>dantes</i>?
A referência a um período temporal anterior

Qual a opção correta?  «Quero um bolo pelo preço "de antes" da crise.» ou  «Quero um bolo pelo preço "dantes" da crise.»?

A professora Carla Marques responde a esta questão no desafio semanal divulgado no programa Páginas de Português, na Antena 2de 29/06/2025.

Sobre vidas sob ataque
Quando a paronímia atrapalha a ortoépia

As preposições sobre e sob tendem a confundir-se, quantas vezes a favor da primeira, no contexto errado. A troca é recorrente e detetou-se mais uma vez nas reportagens e comentários à volta dos doze dias de bombardeamentos entre Israel, o Irão e os EUA, como se assinala neste apontamento do consultor Carlos Rocha.

O estatuto internacional da língua portuguesa
Síntese do artigo "Cinquenta anos que mudaram os estatuto internacional da língua portuguesa", de Margarita Correia

Sobre o artigo “Fifty years that changed the international status of the Portuguese language” ("Cinquenta anos que mudaram os estatuto internacional da língua portuguesa"), da autoria da professora universitária Margarita Correia, incluído na publicação catalã Revista de Llengua i Dret/Journal of Language and Law, a consultora Inês Gama apresenta uma síntese deste texto, destacando os pontos principais.

«Ficar triste com algo»
Funções sintáticas

A professora Carla Marques esclarece, no desafio semanal, qual a função sintática do constituinte «com a tua decisão» na frase «Fiquei triste com a tua decisão» (rubrica divulgada no programa Páginas de Português, na Antena 2de 23/06/2025)

Ainda Camões: biografia imaginada (con)sentida
Uma fonte inesgotável de mitos

«Camões é fonte inesgotável de mitos, não apenas pelo seu percurso existencial, mas ainda pela epopeia poética em torno da qual se desenvolveu, desde a sua morte aos nossos dias, uma imagem nacional que contribuiu para a criação de um imaginário coletivo e de uma filosofia portuguesa em torno dos heróis nacionais, os lusitanos e a lusitanidade» – sublinha Ana Cristina Alves, investigadora auxiliar e coordenadora do serviço educativo do Centro Cultural e Científico de Macau neste artigo a respeito das recriações poéticas da biografia de Camões e da passagem do poeta por Macau.

Artigo publicado no jornal Hoje Macau em 17/06/2025 e aqui transcrito com a devida vénia.